Paulo Rodrigues: Voluntariado, Diagnóstico Precoce e Direitos Sociais na Luta Contra a Hanseníase
No dia 2 de janeiro, Paulo Rodrigues, membro do Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas (MNDN), do Morhan Piauí e voluntário da NHR Brasil, concedeu uma entrevista ao portal Sistema O Dia, de Teresina, Piauí. Durante a conversa, Paulo reforçou a importância do diagnóstico precoce da hanseníase e destacou o papel essencial do voluntariado no enfrentamento da doença.
“A participação do voluntariado é fundamental para o protagonismo do paciente na frente contra o avanço do número de casos no Estado,” enfatizou Paulo, abordando também o impacto do estigma e a necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde.
Janeiro Roxo: Mês de Prevenção à Hanseníase
Janeiro é o mês de conscientização sobre a hanseníase. Apesar de campanhas e políticas públicas como o Plano Nacional de Enfrentamento à Hanseníase, o sistema de saúde ainda enfrenta grandes dificuldades. A hanseníase permanece como um problema de saúde pública, agravado por desigualdades sociais e estigmas associados à doença.
Pessoas diagnosticadas têm acesso a direitos garantidos, como:
- Auxílio-doença: para incapacidades temporárias;
- Aposentadoria por invalidez: em casos permanentes;
- Isenção de impostos: em situações específicas, como veículos adaptados.
O tratamento é gratuito pelo SUS, mas as barreiras de acesso, falta de profissionais capacitados e infraestrutura inadequada ainda são desafios enfrentados diariamente.
A Importância do Protagonismo e do Voluntariado
“O protagonismo do paciente, aliado ao t
rabalho dos voluntários, é a chave para erradicar a hanseníase no Brasil,” reforçou Paulo Rodrigues.
O MNDN segue
comprometido em transformar essa realidade, unindo forças com a sociedade, governo e voluntários para combater as desigualdades e erradicar a hanseníase.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
[Assista ao Vídeo]
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