Por Redação MNDN | Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas
O compromisso com a promoção da saúde ganhou um novo capítulo em Jequié (BA). No dia 13 de novembro de 2025, trabalhadores da fábrica de calçados Ramarin participaram de uma roda de conversa especial sobre câncer de próstata e insuficiência renal, realizada pela Faculdade de Enfermagem Anhanguera e conduzida pelo líder comunitário e conselheiro de saúde José Vaz Sampaio Filho — uma das vozes mais atuantes da região e membro do Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas (MNDN).
A atividade integrou o calendário do Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem, e reforçou um ponto essencial: a prevenção só avança quando chega ao território, dialoga com o trabalhador e rompe barreiras que ainda afastam os homens do cuidado.
💙 Novembro Azul: um chamado à prevenção e à coragem
O câncer de próstata continua entre os principais desafios de saúde pública no Brasil e no mundo. Só em 2022, foram 1,47 milhão de novos casos registrados globalmente, segundo o World Cancer Research Fund. No Brasil, o INCA estima 71.730 novos casos por ano entre 2023 e 2025 — um impacto enorme na vida dos homens e de suas famílias.
Mesmo assim, muitos ainda evitam procurar atendimento.
Ainda existe medo. Ainda existe tabu. Ainda existe silêncio.
Mas há uma notícia que precisa ser repetida e levada adiante:
👉 quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem altas taxas de cura.
Por isso, exames como o PSA e o toque retal — apesar do preconceito que ainda os cerca — são fundamentais. O Ministério da Saúde reforça que a decisão deve ser tomada junto ao profissional de saúde, considerando fatores individuais, histórico familiar, idade, raça e estilo de vida.
Mais que exames, a prevenção passa por rotina:
- hábitos saudáveis,
- atividade física,
- alimentação equilibrada,
- redução do álcool,
- evitar o tabagismo,
- acompanhar a saúde com regularidade.
Cuidar da saúde é um gesto de coragem — e não de fraqueza.

🗣️ Um encontro de escuta, acolhimento e consciência no chão de fábrica
A roda de conversa realizada na Ramarin mostrou a força da educação popular em saúde.
Nada de palestra distante: houve troca, diálogo e escuta legítima.
José Vaz conversou olho a olho com os trabalhadores, caminhou entre as máquinas, sentou para responder dúvidas, ouviu histórias pessoais e explicou, com clareza, temas que muitas vezes são cercados de vergonha:
- sintomas que não devem ser ignorados,
- quando procurar o serviço de saúde,
- a importância do PSA e do toque retal,
- fatores de risco do câncer de próstata,
- sinais iniciais da insuficiência renal,
- impacto da hipertensão e diabetes nos rins,
- como acessar o SUS e manter acompanhamento contínuo.
A cada pergunta, novas compreensões surgiam.
A cada relato, um estigma era quebrado.
🎤 Fala de José Vaz Sampaio Filho
“A informação é o nosso primeiro remédio.
Quando o trabalhador entende seu corpo, reconhece sinais, perde o medo e se cuida, nós salvamos vidas.
Prevenção não é luxo — é direito. E saúde só existe quando chega para quem trabalha, para quem precisa e para quem sustenta esse país.”

A atividade também fortaleceu:
- ✔️ a confiança entre a comunidade e o SUS
- ✔️ a troca de experiências entre trabalhadores
- ✔️ o protagonismo de lideranças locais
- ✔️ a criação de um ambiente seguro para dúvidas e inquietações
- ✔️ a formação de multiplicadores de informação dentro da fábrica
A roda de conversa provou, mais uma vez, que quando o cuidado chega de verdade, ele transforma.
🧩 Comunidade, controle social e movimentos: a base de uma saúde que funciona
A presença de José Vaz, que atua no Conselho Municipal de Saúde, no movimento comunitário e na formação acadêmica, reforçou um ponto essencial:
👉 saúde pública se constrói com participação social.
Política pública só funciona quando chega na ponta.
E chega na ponta quando é construída junto com quem vive o território.
A roda de conversa evidenciou que:
- a comunidade sabe identificar suas necessidades,
- trabalhadores são aliados fundamentais da prevenção,
- movimentos sociais ampliam o alcance das informações,
- ações educativas no trabalho salvam vidas,
- o controle social garante que o cuidado não seja negado.
Como disse José Vaz:
“A comunidade sabe onde dói.
O movimento social sabe onde falta.
E o SUS sabe onde deve agir.
Quando unimos esses três elementos, reduzimos mortes evitáveis.”
Próxima Atividade: José Vaz realiza nova ação educativa do Novembro Azul reforçando prevenção, escuta e cuidado no território

Após o sucesso da roda de conversa realizada na fábrica Ramarin, o Novembro Azul em Jequié (BA) segue ganhando força com mais uma importante atividade conduzida por José Vaz Sampaio Filho, estudante de enfermagem, Presidente do Conselho Municipal de Saúde, integrante do Grupo Novo Vida Hepatites Virais, Vice-Presidente do Instituto Renal da Bahia e membro ativo do Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas (MNDN).
Desta vez, José Vaz prepara uma nova palestra formativa dirigida à comunidade, com foco na prevenção do câncer de próstata, saúde renal e educação em saúde, reforçando a importância da informação como ferramenta de transformação social e redução de doenças evitáveis.
No dia 14 de novembro, das 8h às 9h, o estudante de Enfermagem José Vaz Sampaio Filho — liderança do controle social, membro do Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas (MNDN), presidente do Conselho Municipal de Saúde e referência no enfrentamento às doenças crônicas — realizará uma palestra especial no Auditório da USJ, em Jequié (BA).
O tema será:
🎗️ Câncer de Próstata — Testemunho de Superação e Conscientização
Durante o encontro, José Vaz compartilhará sua própria vivência, trazendo um depoimento honesto e sensível sobre superação, autocuidado e a importância do diagnóstico precoce.
A atividade integra a programação do Novembro Azul, campanha internacional dedicada à saúde do homem, e tem como objetivo conscientizar, quebrar tabus, aproximar o SUS da comunidade e incentivar atitudes de prevenção entre trabalhadores, jovens, idosos e lideranças comunitárias.
O evento é uma iniciativa conjunta da Anhanguera, da Embasa – Unidade Regional de Jequié e de parceiros locais comprometidos com a saúde pública e a educação em saúde.
Segundo José Vaz:
“A saúde do homem precisa sair das estatísticas e virar conversa de verdade.
A prevenção só funciona quando o conhecimento chega na mão de quem trabalha, de quem vive no território, de quem sustenta a economia e a comunidade. Falar de saúde é falar de dignidade.”
🩺 Pontos centrais da nova ação educativa
A próxima atividade abordará temas fundamentais para o cuidado integral da saúde masculina:
✔ Câncer de Próstata: diagnóstico precoce salva vidas
Explicação simples e acessível sobre PSA, toque retal, fatores de risco, sintomas e mitos que precisam ser enfrentados.
✔ Insuficiência Renal: a doença silenciosa
Orientações sobre hábitos preventivos, sinais de alerta e a importância do acompanhamento regular.
✔ Saúde emocional e autocuidado masculino
Quebra de barreiras culturais que afastam os homens dos serviços de saúde.
✔ Direitos no SUS e acesso à rede de cuidado
Orientações práticas sobre como buscar atendimento, marcar exames e acessar serviços gratuitos.
🌟 Por que ações como esta transformam vidas?
A força dessas iniciativas está na capacidade de:
- criar confiança entre comunidade e profissionais de saúde;
- traduzir conhecimento técnico em linguagem simples;
- formar multiplicadores dentro das próprias empresas e territórios;
- reduzir estigmas e preconceitos;
- estimular que homens procurem atendimento antes dos sintomas;
- fortalecer o SUS a partir da base, ouvindo quem está no chão da fábrica e nos espaços populares.
É dessa forma que as políticas públicas ganham vida — quando chegam à ponta, onde a população vive, trabalha e constrói suas histórias.
✊ O compromisso do MNDN: prevenção, educação e protagonismo popular
O Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas entende a educação em saúde como ferramenta de empoderamento coletivo e transformação social. Por isso, ações como esta dialogam diretamente com nossa missão de:
- 🌱 levar informação de forma acessível,
- 🩺 fortalecer a prevenção e o diagnóstico precoce,
- 🗣️ valorizar o protagonismo comunitário,
- 🤝 conectar universidade, território e SUS,
- 🏥 chegar a populações vulneráveis,
- 📢 enfrentar desigualdades e invisibilidades,
- 🧠 estimular consciência crítica e participação cidadã.
Para o MNDN, a saúde só é completa quando chega onde o povo vive, trabalha e resiste. A roda de conversa na Ramarin reafirmou isso com força e sensibilidade.
✊ Novembro Azul: responsabilidade coletiva e amor à vida
O Novembro Azul não é apenas um mês de campanha: é um chamado urgente para quebrar tabus, combater o medo e incentivar o autocuidado.
É lembrar que:
- cuidar da saúde é um ato de coragem,
- buscar atendimento não tira masculinidade,
- prevenção é amor próprio,
- informação é proteção,
- participação é transformação.
Quando comunidade, trabalhadores, universidades, movimentos sociais e o SUS caminham juntos, a prevenção se torna prática concreta — e não apenas discurso.
A ação na Ramarin mostrou, mais uma vez, que um país saudável se constrói a partir do território.






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