Saúde Mental, Doenças Negligenciadas e a Luta Contra o Estigma: Suzana Nascimento e estudantes realizam testes rápidos em Fortaleza

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🌿 Setembro Verde: conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos

O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos no Brasil, uma campanha conhecida como Setembro Verde. O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, reforça a importância desse ato e incentiva a conversa familiar, pois a autorização para doação é feita pela família após o falecimento.

Por que é importante:

  • Salva vidas: A doação de órgãos e tecidos oferece uma segunda chance de vida ou melhora a qualidade de vida de quem precisa de transplantes.
  • Promove solidariedade: É um gesto de esperança que beneficia muitas pessoas.
  • Acesso pelo SUS: No Brasil todos os transplantes é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem custos para os pacientes.

Conexão com a prevenção das hepatites virais
Durante o Setembro Verde, o MNDN reforça a importância da prevenção e diagnóstico precoce das hepatites virais. Essa iniciativa acontece em parceria com ligas acadêmicas, residentes e médicos que já atuam na área de transplantes, aproximando a população das práticas de cuidado integral à saúde.

O trabalho conjunto demonstra que saúde física e saúde mental caminham juntas, especialmente em doenças como as hepatites virais, que podem afetar não apenas o fígado, mas também o bem-estar psicológico. Informação, testagem rápida e acompanhamento adequado pelo SUS são ferramentas fundamentais para prevenir complicações e reduzir o sofrimento social e emocional.

Durante este período, destacamos que saúde física e saúde mental caminham juntas. No Setembro Amarelo, por exemplo, reforçamos a urgência de prevenir o suicídio e reduzir o sofrimento psicológico causado pelas Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs), como hanseníase e hepatites virais.

Conectar essas agendas é essencial, pois o estigma, a exclusão social e a falta de diagnóstico precoce impactam não apenas o corpo, mas também a mente, e o acesso a informações, testes rápidos e acompanhamento adequado pelo SUS é fundamental para mudar essa realidade.


🌿 Ação em Fortaleza: Setembro Verde LATMI

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No último dia 06 de setembro de 2025, a liderança de hepatites do MNDN, Suzana Nascimento, participou do II Setembro Verde LATMI, realizado na Praia do Náutico, em Fortaleza, junto a estudantes da Liga Acadêmica de Transplantes e Medicina Intensiva (LATMI) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Na ocasião, a população teve acesso a testes rápidos gratuitos para hepatites B , C , além de receber orientações sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. A ação reforçou a importância do cuidado integral, aproximando a comunidade das questões que envolvem o transplante, a doação de órgãos e o acompanhamento de doenças crônicas.

“Quando a comunidade entende que saúde não é só ausência de doença, mas também acolhimento, informação e dignidade, damos um passo importante para reduzir o estigma e promover saúde mental e física de forma integrada”, destacou Suzana Nascimento.


💡 A importância de ações como essa

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Atividades comunitárias de testagem rápida e sensibilização cumprem múltiplos papéis:

  • Salvam vidas, identificando precocemente doenças que poderiam evoluir para quadros graves.
  • Reduzem o estigma, ao levar informação de qualidade e quebrar preconceitos históricos ligados às doenças negligenciadas.
  • Fortalecem a cidadania, pois mostram que o acesso à saúde é um direito de todas as pessoas.
  • Conectam saúde mental e física, lembrando que diagnóstico precoce e acolhimento reduzem sofrimento psicológico, ansiedade e isolamento social.

No Brasil, ainda existe uma lacuna enorme no enfrentamento das doenças negligenciadas. Somente com ações descentralizadas, realizadas nos territórios e junto da população, é possível romper barreiras e ampliar o acesso ao SUS.

🌿 Hepatites virais: prevenção e sintomas

As hepatites virais são doenças que afetam o fígado e podem causar complicações graves quando não diagnosticadas precocemente. Existem diferentes tipos, como hepatite A, B e C, cada uma com formas de transmissão e tratamentos específicos.

Alguns sintomas podem incluir:

  • Fadiga intensa e cansaço constante;
  • Febre e mal-estar geral;
  • Náuseas, vômitos e perda de apetite;
  • Dor abdominal, especialmente no lado direito;
  • Urina escura e fezes mais claras;
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e olhos).

O diagnóstico precoce é essencial, pois muitas pessoas não apresentam sintomas nas fases iniciais. Testes rápidos e acompanhamento médico garantem tratamento adequado e evitam complicações crônicas, como cirrose e câncer de fígado.


🗣️ Controle social e participação popular

Essas experiências de campo mostram, na prática, o quanto é urgente fortalecer o controle social no SUS. A Constituição Federal de 1988 garantiu a participação da sociedade na formulação, execução e fiscalização das políticas públicas de saúde. Mas isso só se concretiza quando movimentos sociais, lideranças comunitárias e cidadãos se envolvem diretamente.

Ao participar de uma ação como essa, a comunidade não apenas recebe serviços, mas também se reconhece como protagonista na luta pelo direito à saúde. É a partir desse engajamento que surgem reivindicações concretas, levadas para conselhos locais, municipais e nacionais de saúde, onde as políticas públicas são debatidas e construídas.

O MNDN acredita que sem a voz ativa da população, especialmente das pessoas mais afetadas pelas doenças negligenciadas, não há como pensar um SUS justo, universal e de qualidade.

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🤝 Movimento em ação

Com iniciativas como a realizada em Fortaleza, o MNDN reforça seu compromisso de unir pesquisa acadêmica, movimentos sociais e a força da comunidade. As parcerias com universidades, como a UECE, mostram que é possível avançar na luta contra a negligência em saúde.

A atividade demonstrou que oferecer testagem rápida, diagnóstico precoce, informação de qualidade e acolhimento é um caminho concreto para promover saúde integral e reduzir tanto a mortalidade quanto o sofrimento mental.

Mais do que números, o que se fortalece é a certeza de que saúde é um direito conquistado coletivamente. O futuro do SUS depende de espaços como esse: onde comunidade, estudantes e lideranças sociais se unem para garantir que nenhuma doença, e nenhuma vida, seja negligenciada.

📢 Este conteúdo foi produzido pela Assessoria de Comunicação do Movimento Nacional das Doenças Negligenciadas (MNDN).

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